Degradação de pastagens em quatro municípios do estado do Amazonas com base na infestação de plantas daninhas e nos atributos do solo
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias BR UFAM Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3054 |
Resumo: | As pastagens representam a base da alimentação do rebanho bovino no Brasil, no entanto, a maioria encontra-se degradada. Esse trabalho objetivou caracterizar a degradação de pastagens de terra firme e de várzea em quatro municípios do Estado do Amazonas, com base na infestação de plantas daninhas e nos atributos do solo, bem como, levantar e analisar a composição florística e fitossociológica dessas pastagens. Para isso, foram selecionadas pastagens de terra firme, formadas por Brachiaria humidicola, e pastagens nativas de várzea, dos municípios de Autazes, Itacoatiara, Manaus e Parintins. Os parâmetros avaliados foram: infestação de plantas daninhas, atributos químicos e texturais do solo, matéria seca disponível, altura, relação folha: colmo da B. humidicola e composição químico-bromatológica das forrageiras. Para análise fitossociológica, foram avaliados os parâmetros: frequência, densidade, abundância e índice de valor de importância. As pastagens de terra firme e metade das pastagens de várzea foram caraterizadas como degradadas, sendo a maioria casos de degradação agrícola. Os solos de várzea, sob pastagens, apresentaram fertilidade mais alta que os solos de terra firme cultivados com B. humidicola. A disponibilidade de forrageiras, nas pastagens, correlacionou-se negativamente com infestação de plantas daninhas. Nos quatro municípios, foram registrados 203.486 indivíduos, distribuídos em 160 espécies e 43 famílias. As famílias mais representativas em número de espécies, nos dois ecossistemas, foram Poaceae, Fabaceae e Cyperaceae. Nas pastagens de várzea, as principais forrageiras foram Brachiaria subquadripara, Reimarochloa brasiliensis e Cynodon dactylon. Algumas espécies identificadas podem causar injúrias aos animais, enquanto outras podem ser aproveitadas como alimento para o gado. Portanto, é necessário um manejo adequado para garantir a produtividade das pastagens e evitar prejuízos ao produtor. |