Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Malheiros, Márcia Rita Trindade Leite |
Orientador(a): |
Osório, Antônio Carlos do Nascimento |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/770
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Resumo: |
Este trabalho trata de desvelar as perplexidades e as possibilidades presentes no discurso histórico e legal da formação de professores para atuar na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, tendo como base o campo da pedagogia entendido como ciência da educação. O ponto de partida é o próprio cotidiano profissional da pesquisadora, passando pela história da pedagogia e o movimento normativo presente nesta área, especialmente no período entre 1999 e 2002. Como suporte de análise foram utilizados os princípios Foucaultianos da descontinuidade, da especificidade e da exterioridade. A descontinuidade é analisada como o discurso “oficial” acerca da formação docente e dos cursos de Graduação em Pedagogia. Como especificidade, a tentativa do desvelamento do discurso e como exterioridade, a análise dos documentos que autorizam os cursos de formação de professores, em duas Instituições de Ensino Superior. O trabalho se sustenta, enquanto técnica de pesquisa, na análise de documentos relativos à formação de professores e ao curso de Graduação em Pedagogia, a partir de 1996, com o disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, lei nº 9394/96. Como resultado desse estudo, é possível afirmar que há nas propostas de formação de professores para atuar na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, uma deslegalização, oscila entre o discurso legal/oficial e o efetivado no saber e no fazer docente, ancorados na discussão acerca do lócus da formação docente no Brasil. Destaca-se, dentre os resultados na análise dos relatórios das Comissões de Especialistas o fato de que um dos aspectos não atendidos nos projetos de curso é a metodologia de ensino proposta, mesmo não sendo este um aspecto essencial aos pressupostos dos documentos normativos. Propõe-se a alteração não do lócus de formação de professores, mas do lócus de onde se faz o discurso, construído no processo de reflexão daqueles profissionais envolvidos em tal formação, a inversão do discurso posto como verdadeiro. |