Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Thiago Fernandes de |
Orientador(a): |
Cunha, Rivaldo Venâncio da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3170
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Resumo: |
Considerada um sério problema de saúde pública no mundo, a Leishmaniose Visceral (LV) apresenta casos confirmados em 75 países e uma estimativa de 200 mil a 400 mil novos casos, e 20 mil mortes, por ano. No Brasil, de 2001 a 2015, foram notificados 54.008 casos, em 26 dos 27 Estados da federação. Em Mato Grosso do Sul, o número de casos tem aumentado com o passar dos anos; entre 2001 e 2015, o Estado contabilizou 3228 casos confirmados de LV em 59 dos seus 79 municípios. Nesta perspectiva, o objetivo da pesquisa foi realizar uma distribuição espacial da doença nos municípios do Estado de Mato Grosso do Sul entre 2004 e 2015, procurando investigar evolução e dependência espacial em sua ocorrência. Foram utilizados softwares livres, para a geração dos mapas com os dados secundários obtidos na base de dados de LV do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN). Analisaram-se três variáveis: casos confirmados de LV, taxas de incidência e taxa de letalidade da doença. Os casos confirmados e a taxa de letalidade foram georreferenciados e realizadas análises descritivas, com o uso de quadros e gráficos, relacionando-os com os mapas gerados. Para a taxa de incidência, foi utilizado o método Bayesiano Empírico Local, para diminuir a flutuação aleatória da taxa de incidência bruta, e os índices de Moran Global e Local para efetuar a análise espacial. Foram notificados 2762 casos de LV em Mato Grosso do Sul entre 2004 e 2015. Foram observados clusters de alto risco compostos por municípios reconhecidamente endêmicos; em contrapartida, foi identificado, também, um cluster de baixo risco na macrorregião de saúde de Dourados. O Estado registrou 208 óbitos por LV, representando uma letalidade de 7,53% no período de estudo. Os resultados colaboraram para compreender que o número de casos de LV é alto, estão distribuídos em todas as microrregiões de saúde (principalmente áreas urbanas com maiores concentrações populacionais) e continua como problema de saúde pública em todo o estado, apesar da diminuição de casos constatada nos últimos três anos. |