Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Larissa Zatorre |
Orientador(a): |
Tozett, Inês Aparecida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2896
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Resumo: |
infecção persistente pelos tipos de alto risco oncogênico de Papilomavírus humano (HR-HPV) está intimamente associada ao câncer cervical. As coinfecções por outros micro-organismos como Chlamydia trachomatis, Gardnerella vaginalis e Trichomonas vaginalisna região endocervical, podem potencializar a infecção pelo Papilomavírus humano (HPV), facilitando a entrada e persistência viral. A transmissão destes patógenos ocorre principalmente por contato sexual, portanto as mulheres profissionais do sexo representam um grupo de risco para estas infecções. O presente estudo teve como objetivo determinar a infecção pelo HPV, os principais tipos virais e as coinfecções por C. trachomatis, G. vaginalis e T. vaginalis em amostras autocoletadas de mulheres profissionais do sexo, Campo Grande – MS.A detecção do DNA de HPV foi realizada utilizando os primers PGMY 09/11 (450pb) e a integridade das amostras amplificando o gene para β-globina (GH20/PC04 – 286pb).A genotipagem das amostras positivas foi realizada por Reação de Polimerização em Cadeia Tipo Específica (TS-PCR) e Polimorfismo no Comprimento do Fragmento de Restrição (RFLP).Após a genotipagem as amostras foram submetidas, em separado,à PCR para a detecção de coinfecção por C. trachomatis com os primers KL 1/2 (240pb), G. vaginalis com os primers GV 1/2 (310pb) e T. vaginalis com os primers TVK 3/7 (300pb). Os resultados foram visualizados em gel de agarose 1,5% e 3% e fotodocumentados (UVP software Doc. It-LS versão 7.1), este trabalho foi aprovado no CEP UFMS nº 873.060. Foi encontrada frequência de 19,4% de HPV-DNA, sendo os tipos HPV31, 6 e 53 os mais frequentes neste estudo. Houve predominância de HR-HPV e elevada presença de infecções múltiplas (84,61%), ou seja, por mais de um tipo de HPV. A presença de coinfecção por HPV e outros micro-organismos foi detectada tanto com C. trachomatis, quanto com G. vaginalis. Observou-se também que mulheres profissionais do sexo que não fazem uso depreservativos e as que não realizam o exame citológicoestão predispostas a adquirir a infecção pelo HPV. Nossos achados ressaltam a importância de estudos mais abrangentes entre as populações de risco, auxiliando estratégias para a implementação de medidas de conscientização, bemcomo auxiliar em estudos futuros paraintrodução de vacinas contra os tipos virais mais predominantes, de acordo com as diferenças entre asregiões geográficas. |