Quantificação morfoanatomica de laminas foliares de genótipos de Panicum maximum

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Batistoti, Carla
Orientador(a): Lempp, Beatriz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/919
Resumo: A anatomia das gramíneas, relacionada à morfologia e composição química das lâminas foliares, pode ter influência no consumo e digestibilidade, interferindo na qualidade da forrageira. Estudaram-se nove genótipos de Panicum maximum na Embrapa Gado de Corte e Núcleo de Ciências Agrárias quanto às características agronômicas, químicas de lâminas e colmo, anatômicas e morfofisiológicas de lâminas foliares, a fim de verificar se as características e a associação entre elas, podem influenciar a qualidade da lâmina foliar. O delineamento experimental utilizado foi blocos completos ao acaso com nove tratamentos e três repetições, comparando-se o efeito da proporção de tecidos e da correlação entre as características, na qualidade da lâmina forrageira. Antes de cada corte quatro lâminas foliares, a penúltima completamente expandida, foram coletadas para a caracterização morfofisiológica (comprimento, largura, área foliar - AF e área foliar específica - AFE) e anatômica (proporção relativa dos tecidos). O corte das parcelas foi realizado com um intervalo de 35 dias nas águas, e 42 na seca, respectivamente três e uma avaliação. Após a pesagem realizou-se a separação dos componentes morfológicos e estimou-se o acúmulo de massa. A análise química e digestibilidade in vitro da matéria orgânica (DIVMO) foram realizadas nas lâminas e colmo. Os resultados obtidos foram submetidos a análise de variância com comparação de média pelo teste de Tuckey a 5% e à análise de correlação linear e canônica, pelo SAS. Houve variações entre os genótipos para proporção de tecidos, destacando o PM33 com maior proporção de mesofilo (MES) em relação ao genótipo PM31 e às cvs. Milênio e Aruana. Observaram-se correlações positivas da largura com a proporção de MES, e da bainha parquimática dos feixes (BPF) com AF e AFE. A BPF correlacionou-se positivamente com a fibra em detergente neutro (FDN), e inversamente com a DIVMO. Considerando que as diferenças morfológicas entre os genótipos de P. maximum não interferiram no acúmulo de massa, a largura da lâmina foliar pode ser uma ferramenta auxiliar no processo de seleção de genótipos, discriminando materiais promissores qualitativamente, e com elevado potencial de produção.