Ensino presencial e ensino não presencial: uma análise motivacional da disciplina de química, subsidiada pela teoria da autodeterminação de alunos do ensino médio de uma escola pública do interior de mato grosso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: OLIVEIRA, BRENDA TAVELLA lattes
Orientador(a): JARDIM, MARIA INES DE AFFONSECA lattes
Banca de defesa: JARDIM, MARIA INES DE AFFONSECA lattes, CORREIA, DANIELE lattes, ZANDAVALLI, CARLA BUSATO lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências
Departamento: INFI
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/11408
Resumo: Esta dissertação apresenta uma pesquisa qualitativa que teve como objetivo analisar as implicações causadas na motivação dos alunos com as mudanças nos formatos de ensino no ano de 2020, com discentes do 1º ano do ensino médio e 2º ano do ensino médio de uma escola estadual de um município no interior de Mato Grosso, de acordo com o aporte teórico que subsidiou a pesquisa denominado Teoria da Autodeterminação. Para isso, a Teoria qualifica os comportamentos motivacionais existentes em uma pessoa, mostrando ser possível determinar qual o estilo motivacional é aplicado ao ensino de Química, e se é possível evidenciar se o aluno tem maior tendência à desmotivação, que consiste na falta de intenção de ação ou a motivação extrínseca, que é determinada por influência do meio em que se encontra o aluno e com graus subdivididos em regulações: regulação externa; regulação introjetada; regulação identificada e regulação integrada. Há também a motivação intrínseca, na qual, o “eu” do aluno guia suas ações e é considerada o estilo motivacional mais autônomo, envolvendo a satisfação em aprender. O percurso metodológico desta análise dividiu-se em duas etapas, a primeira faz referência ao ensino presencial, vivenciado antes de ser decretada a pandemia da covid-19. A coleta de dados ocorreu por meio da aplicação on-line de uma escala de opinião com a Escala Lickert de sete pontos e de um questionário aberto, ambos construídos e orientados pelos pressupostos da Teoria da Autodeterminação sobre a motivação dos alunos durante a disciplina de Química. Na segunda etapa também ocorreu a coleta de dados com escala de opinião e questionário aberto, mas referente à modalidade do ensino não presencial, adotada durante esse contexto pandêmico vivenciado no ano de 2020. A análise dos resultados foi qualitativa e demonstram baixa adesão para participar da pesquisa por ser um público com diferentes experiências educacionais desenvolvidas durante o seu processo escolar. Um panorama geral dos resultados obtidos evidenciou que muitos participantes demonstraram não ter a desmotivação como predominante, porém, com a mudança de ensino, apresentaram um relativo aumento da desmotivação. Para a análise da motivação extrínseca, a demonstração maior foi da mudança de estilos regulatórios mais autônomos, no caso, a regulação identificada e integrada para regulações mais condicionadas, a regulação externa e a regulação introjetada e, na motivação intrínseca, mesmo com um alto grau de concordância com as afirmações, quando relacionadas essas informações com as respostas dos questionários abertos, pôde-se perceber que se tratava mais da motivação extrínseca como predominante.