Análise da adesão de botões metálicos colados nas faces vestibular e lingual de dentes humanos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Prieto, Lucas Tristão
Orientador(a): Figueiredo, José Luiz Guimarães de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2070
Resumo: A ortodontia, como primeira especialidade da odontologia, e seus mais de 100 anos de existência, já passou por muitas transformações desde o seu advento. Mais recentemente devido ao grande apelo estético por parte da população em geral, teve como objetivo satisfazer os anseios desta da maneira mais discreta possível, culminando no desenvolvimento da ortodontia lingual. Este estudo teve como objetivo uma comparação das forças de adesão entre botões metálicos colados nas faces vestibular e lingual de dentes pré-molares humanos extraídos por razões ortodônticas, com sistema adesivo fotopolimerizável Transbond XT, submetidos a teste de resistência ao cisalhamento. Os dentes foram divididos em quatro grupos, cada grupo formado por 10 dentes. Cada dente recebeu um botão metálico em sua face vestibular e lingual. Os dentes foram divididos em quatro grupos, cada um constituído de 10 dentes, segundo o botão empregado, sendo o grupo 1, American Orthodontics; grupo 2, Eurodonto; grupo 3, Morelli e grupo 4, Ortho Organizers. O grupo G3 foi o que alcançou o melhor resultado. 387,9 ± 45,0 Mpa para a face vestibular e 306,7 ± 36,5 Mpa para a face lingual. Enquanto o pior resultado ficou com o grupo G2 que alcançou 191,0 ± 127,0 Mpa para a face vestibular e 171,8 ± 50,8 Mpa para lingual. Posteriormente foi aplicado o teste Two-Way Anova e o pós teste de Bonferroni. O IAR também foi avaliado com o uso de um microscópio óptico. O grupo G3 foi o único que alcançou uma diferença significativa em relação aos outros, obtendo em sua maioria scores 0 e 1. Não houve diferença significativa no IAR entre as faces em um mesmo grupo. Concluiu-se que a face vestibular pode prover uma melhor adesão a botões ortodônticos e que a marca Morelli foi superior às demais em ambas as faces dentárias.