Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santos, André Luiz Campos
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
Chibinski, Ana Claudia Rodrigues
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Banca de defesa: |
Coppla, Fabiana Fernandes Madalozzo
,
Silva Junior, Manoelito Ferreira,
Pinto, Marcia Helena Baldaini
,
Wambier, Denise Stadler |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
|
Departamento: |
Departamento de Odontologia
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3763
|
Resumo: |
Esta revisão sistemática teve como objetivo comparar a longevidade da adesão de braquetes ortodônticos colados pela técnica indireta em comparação com a técnica direta. Uma busca sistematizada por ensaios clínicos randomizados comparando as duas técnicas de colagem de braquetes para tratamento ortodôntico foi realizada seguindo-se uma estratégia de busca desenvolvida a partir da pergunta de pesquisa baseada no acrônimo PICO: A colagem indireta de braquetes ortodônticos em dentes permanentes é superior à colagem direta no que diz respeito à adesão dos braquetes ao longo do tempo? As bases de dados utilizadas foram Biblioteca Cochrane, LILACS, BBO, PubMed, Scopus e Web Of Science. Uma pesquisa adicional na literatura cinzenta foi realizada por meio do Google Acadêmico. A ferramenta de risco de viés da Cochrane foi utilizada para avaliar a qualidade dos estudos e GRADE (Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation) para a qualidade da evidência. Metanálises foram realizadas nos estudos considerados de baixo risco de viés ou viés indefinido. Foram identificados 3096 artigos, sendo que sete estudos foram incluídos na revisão sistemática e metanálise. A metanálise foi realizada com subgrupos, definidos segundo os períodos de tempo de acompanhamento (zero a seis meses e de 12 a 15 meses). No período de 0 a 6 meses, as duas técnicas de colagem de braquetes foram similares no que diz respeito às falhas de adesão (RR = 0,59; IC95%: 0,10-3,62; p≤0.00001; I2= 92%); já no período de 12 a 15 meses, a técnica de colagem direta mostrou-se superior à indireta (RR= 1,44; IC95%: 1,05 – 1,99; p=0,41; I 2= 0%). A qualidade da evidência foi classificada como baixa no período de 0-6 meses de acompanhamento, e alta no período de 12-15 meses. Baseado na ausência de heterogeneidade e alta qualidade de evidência, conclui-se que a técnica de colagem direta de braquetes apresenta uma baixa taxa de falhas de colagem que a técnica indireta no período de 12 a 15 meses. |