Attalea phalerata e Bactris glaucescens (Arecaceae, Arecoideae): fenologia e ecologia da polinização no Pantanal, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Fava, Wellington Santos
Orientador(a): Sigrist, Maria Rosângela
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1533
Resumo: (Attalea phalerata e Bactris glaucescens (Arecaceae, Arecoideae): fenologia e ecologia da polinização no Pantanal, Brasil). Foram estudadas a fenologia reprodutiva e vegetativa e a ecologia da polinização das palmeiras simpátricas Attalea phalerata e Bactris glaucescens (Arecaceae) no Pantanal, Brasil, em área de mata ciliar sujeita a inundação periódica. Attalea phalerata tem estipe solitário e produz inflorescências estaminadas, pistiladas e mais raramente bissexuais que abrem durante o dia. Bactris glaucescens é uma palmeira com estipes múltiplos e tem inflorescências bissexuais com antese noturna. Ambas as espécies apresentaram quebra e brotamento foliar ao longo do ano. Attalea phalerata apresentou floração contínua durante todo o ano, com o amadurecimento dos frutos ocorrendo na época seca. Em B. glaucescens a floração ocorreu simultaneamente com a frutificação por cerca de sete meses, sendo que a produção de frutos pode ser influenciada pela temperatura e nível de inundação. As duas espécies não são anemófilas, e suas estruturas florais têm características morfológicas associadas à polinização por insetos, principalmente besouros. Em A. phalerata, os principais polinizadores foram os besouros Mystrops sp. (Nitidulidae) e Madarini (Curculionidae). Derelomus sp. (Curculionidae) e Paratenetus sp. (Tenebrionidae) visitaram B. glaucescens durante o dia podendo polinizar as flores desta espécie. É provável que as duas palmeiras estudadas compartilhem polinizadores, pois Mystrops sp., que é um polinizador habitual de espécies de Bactris, foi observado visitando inflorescências de A. phalerata.