A recepção do gênero cyberpunk na literatura brasileira: o caso Santa Clara Poltergeist

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Londero, Rodolfo Rorato
Orientador(a): Santos, Edgar Cezar Nolasco dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1365
Resumo: Surgido na década de 1980, no contexto social e tecnológico norte-americano, o cyberpunk é um gênero da ficção científica que representa um futuro próximo distópico, onde corporações multinacionais governam um mundo povoado por cyborgs, tecno-marginais e drogas. Sendo assim, considerando que o gênero cyberpunk representa, fundamentalmente, a realidade norteamericana e que a noção de "influência" sempre deve ser relacionada com a situação do país receptor, a recepção do gênero cyberpunk na literatura brasileira apresenta-se como problema pertinente para uma análise aprofundada, principalmente no que tange às distinções entre a produção norte-americana e a brasileira. Entre as obras representantes do gênero cyberpunk na literatura brasileira, a escolha de Santa Clara Poltergeist (1991), de Fausto Fawcett, como estudo de caso deve-se, principalmente, à quantia de autores que a abordam em artigos e livros - Ginway (2005), Causo (1996), Lemos (1993), Tavares (1992), entre outros -, possibilitando um diálogo enriquecedor para a pesquisa. A atualidade e a importância do tema também se verifica nas discussões sobre o pós-modernismo, onde alguns autores apresentam o cyberpunk como um gênero tipicamente pós-moderno (Amaral, 2003) e outros como a suprema expressão literária do capitalismo tardio (Jameson, 2006).