Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Britez, Adriana Espindola |
Orientador(a): |
Assis, Jacira Helena do Valle Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2273
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Resumo: |
O objeto de estudo desta pesquisa é a representação da educação secundária em Campo Grande no período de 1920 a 1960. O objetivo é compreender esse nível de ensino dentro do contexto de desenvolvimento educacional e social da cidade e do sul de Mato Grosso no período delimitado. A perspectiva teórica que direciona a investigação remete aos estudos de Pierre Bourdieu, Roger Chartier, Maurice Halbwachs, Justino Magalhães, entre outros. Para alcançar o objetivo realizou-se uma leitura histórica da educação secundária, apresentando sua origem, desenvolvimento e papel social dentro do contexto brasileiro até a década de 1960 e no desenvolvimento educacional e social das cidades urbanizadas. A educação secundária é a fase do processo educacional pós-estudos primários e composta pelos ensinos: secundário, normal e profissional. Aborda-se sobre o desenvolvimento educacional e social do sul de Mato Grosso e de Campo Grande na historiografia regional acadêmica. Em seguida, utilizamse como base empírica produções memorialísticas, compostas por fontes autobiográficas e biográficas. Nestas, perscrutam-se as representações transmitidas pelos agentes sociais (exalunos e professores) que vivenciaram a educação secundária. Com o entendimento que as fontes memorialísticas são registros de memórias, utilizam-se na composição das abordagens estudos historiográficos produzidos no campo da educação, revistas, jornais e documentos oficiais do período. Essas fontes possibilitaram analisar, confrontar e confirmar quais eram as representações da educação secundária. A partir dos escritos descritivos das fontes memorialísticas, organizou-se uma análise sistemática confrontando as informações com documentos oficiais e fontes teóricas. As narrativas descrevem detalhes singulares da educação secundária e da sociedade campo-grandense. As análises nas fontes da historiografia regional e memorialísticas revelaram aspectos importantes do desenvolvimento da educação secundária em Campo Grande. Esse nível de ensino ocupou espaço relevante no desenvolvimento educacional e social de Campo Grande e do sul de Mato Grosso, no período de 1920 a 1960. Observou-se que sete instituições secundárias obtiveram reconhecimento social e estão presentes nas fontes da historiografia regional e memorialística. São estas: O Instituo Pestalozzi, o Instituto Osvaldo Cruz, o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, o Ginásio Dom Bosco, a Escola Normal Joaquim Murtinho, o Colégio Barão do Rio Branco e o Ginásio Estadual Campograndense. Segundo as fontes memorialísticas essas instituições secundárias possibilitaram o acesso das classes intermediárias e trabalhadoras à escolarização secundária e preparou os jovens para os novos caminhos da sociedade. As instituições secundárias contribuíram para a constituição da história social e educacional da cidade e do sul de Mato Grosso. |