Nós e a gente: traços sociolinguísticos no assentamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Muniz, Cleuza Andrea Garcia
Orientador(a): Silva, Rosangela Villa da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1458
Resumo: A presente pesquisa está embasada nos pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística Quantitativa ou Teoria da Variação (Labov, 1972), e teve como foco a variação pronominal no Português Brasileiro. O objeto de análise se circunscreve nos pronomes de primeira pessoa nós e a gente em função de sujeito, objetivando compreender os fatores linguísticos e sociais que condicionam/ determinam a variação linguística no âmbito da variação pronominal. O córpus analisado compõe-se de uma amostra de fala de uma comunidade de assentados localizada na zona rural de Ponta Porã, município ao sul do Estado do Mato Grosso do Sul. A amostra é constituída de 16 entrevistas entre informante e documentador. Das 1013 ocorrências dos pronomes nós e a gente, 624 (61%) são do pronome canônico nós e 389 (39%) do pronome inovador a gente. Apesar de uma maior frequência de uso do pronome nós, os resultados evidenciam tratar-se de um caso de variação. Dessa forma, controlamos possíveis fatores condicionantes como o paralelismo formal, a desinência número-pessoal, o preenchimento/ não-preenchimento do sujeito o eu-ampliado, o sexo, a faixa etária e a escolaridade.