Um estudo sociolinguístico das estratégias de relativização na fala manauara

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Marães, Milena Araújo
Outros Autores: https://lattes.cnpq.br/5814117774617096
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9972
Resumo: A Norma Gramatical Brasileira (NGB) prescreve regras para o uso da língua portuguesa, as quais incluem a estruturação das orações relativas (também nomeadas de subordinadas adjetivas) e os termos que as compõem. Embora tais normatizações sejam aplicáveis à escrita, a fala é influenciada de alguma maneira por elas, dado que, dependendo do contexto comunicacional, pode haver um maior ou menor grau de monitoramento por parte do falante. Contudo, desde a década de 80, no Brasil, tem havido estudos frequentes a respeito dessas estruturas oracionais, os quais indicam que existe variação entre 4 (quatro) tipos - oração relativa não preposicionada, relativa preposicionada, relativa copiadora e relativa cortadora-, sendo esta última a substituidora da relativa preposicionada (prescrita na NGB). As duas primeiras são denominadas de relativa padrão e as duas últimas de relativa não padrão, conforme Fernando Tarallo (1985). Diante desse panorama, por meio de uma pesquisa quali-quantitativa, à luz dos pressupostos da Sociolinguística Variacionista, estudamos quais são as estratégias de relativização na fala manauara, levando em consideração a descrição do conjunto de pronomes relativos usados na fala manauara, indicando o contexto sintático de cada um, e a identificação dos possíveis condicionadores intralinguísticos e extralinguísticos (idade, escolaridade, bairros mais antigos e bairros mais novos de Manaus, sexo) que favoreciam o uso de uma variante relativa em detrimento de outra (s). Entre os resultados, constatamos que as relativas, por exemplo, cortadoras correspondem a 83 realizações de um total de 104 realizações de relativas não padrão.