Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Valeska de Oliveira Gonçalves |
Orientador(a): |
Melnikov, Petr |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/419
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Resumo: |
Ainda são poucas as referências que abordam o entendimento da prescrição pediátrica. A responsabilidade da correta administração do medicamento está relacionada à compreensão da prescrição pelo cuidador da criança. A vulnerabilidade da criança e maior chance de reações adversas fizeram do entendimento das prescrições pediátricas objeto deste estudo. Foi objetivo deste trabalho avaliar o nível de entendimento de prescrições medicamentosas pediátricas dispensadas em Unidades Básicas de Saúde (UBS), identificando os fatores relacionados a esse entendimento. No período de maio de 2007 a junho de 2008 foram entrevistados 336 acompanhantes de crianças, atendidas nas 24 UBS do município de Campo Grande, que contavam com serviço de pediatria, que receberam prescrição medicamentosa e retiraram o medicamento na farmácia da UBS. Foi aplicado um questionário para avaliar a situação cultural e fatores relacionados à compreensão da prescrição como a legibilidade, nome, dose, freqüência de administração, indicações terapêuticas, tempo de uso de medicamentos, bem como a compreensão das informações verbais complementares. Dos entrevistados, 80,4% eram mães e 49,4% cursaram ensino fundamental. Quanto às informações recebidas durante a consulta e/ou dispensação, 90,2% receberam informações verbais complementares à prescrição, sendo que destes 48,5% receberam apenas do médico, 38,1% do médico e farmacêutico, 14,3% apenas do farmacêutico e 0,3% do enfermeiro. Das prescrições apresentadas 87,5% foram consideradas legíveis. Dos entrevistados, 43,5% tiveram entendimento suficiente da prescrição, 9,5% mediano e 47% insuficiente. Dos fatores avaliados, foi possível associar o entendimento insuficiente da prescrição à baixa escolaridade dos entrevistados, ao não recebimento de informação verbal complementar e ao maior número de medicamentos presentes na prescrição. Para que se garanta a segurança dos pacientes pediátricos é necessário que os seus cuidadores e os profissionais envolvidos na prescrição e dispensação estejam conscientes da importância e do valor da informação que acompanha o medicamento e que cada qual exerça seu papel de forma consciente e responsável. |