Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Eliene Dias de |
Orientador(a): |
Tedeschi, Losandro Antonio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2462
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Resumo: |
Esta tese se insere na área História, Região e Identidades, e está centrada na Linha de Pesquisa Fronteiras, Identidades e Representações do Programa de Pós Graduação em História da Universidade Federal da Grande Dourados-UFGD, no Estado de Mato Grosso do Sul. Compreende uma análise da trajetória de grupos familiares originários da região Nordeste do Brasil, homens e mulheres que chegaram à cidade de Coxim (MT/MS), no período compreendido entre 1958 e 1996, a partir da investigação das memórias orais desses sujeitos. A vivência anterior ao processo migratório; o trabalho como elemento motivador da migração; a existência de redes sociais propiciadoras da migração; as relações familiares e comunitárias; o cotidiano, as formas de trabalho, moradia e sociabilidade; as disparidades na forma como homens e mulheres viveram/vivem o processo migratório; as relações com outros grupos; os significados da casa e do morar; as experiências que compõem o mosaico do que é ser migrante nordestino em Coxim; as múltiplas e variegadas representações acerca de si e do grupo social a qual se vinculam, essas são questões que perpassam o temário analisado. A tese sustentada pela pesquisa fundamenta-se na ideia de que os grupos familiares de nordestinos que vieram viver em Coxim entre os anos 1950 e 1990 são protagonistas do erigir-se da cidade, atuando ativamente em sua constituição; intervindo, com seus saberes, dizeres e experiências; amalgamando-se aos demais grupos sociais; e constituindo-se sujeitos, a partir de suas trajetórias, de suas histórias, da história do lugar onde vivem e das representações criadas/veiculadas acerca de si e do grupo a qual se vinculam. Ao narrarem suas histórias, esses sujeitos falam ainda de uma história que é nacional, a da migração nordestina para outras regiões do país. Logo, suas memórias são, ao mesmo tempo, representações individuais e coletivas, posto que falam de si e de suas famílias e falam também de uma memória partilhada, construída acerca da comunidade nordestina. |