O lazer nos parâmetros curriculares nacionais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Carneiro, Celia Maria Sampaio de Carvalho
Orientador(a): Espíndola, Ana Lúcia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3408
Resumo: O presente estudo está contido na temática da política educacional e traz como eixo central os Parâmetros Curriculares Nacionais e o lazer escolar. Seu objetivo geral é analisar como o lazer foi proposto no documento introdutório dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental, e também nos Parâmetros Curriculares Nacionais para a disciplina de Educação Física. Como objetivos específicos, que indicam o caminho que iremos percorrer, estabelecemos (1) (a) descrevermos os documentos explicando como e porque foram produzidos; (b) descrever as críticas que foram feitas ao modo como foram produzidos; (c) descrever como aparece no documento a proposta de educação para/pelo lazer; (2) revisar o modo como os estudos do lazer estão abordando a relação lazer/educação/trabalho; (3) situar os PCNs como documento legal que expressa um projeto histórico, trazendo explicações que permitam compreender o projeto de educação para o adequado preenchimento das horas de lazer dos filhos da classe trabalhadora que está presente nos PCNs. Por meio da escolha e concepção do materialismo histórico-dialético como método de pesquisa buscamos superar os limites que se impuseram para a análise concreta da realidade a que nos propusemos investigar. O nosso procedimento de pesquisa consta de revisão de literatura e análise documental. Podemos concluir que os PCNs surgem como uma resposta às necessidades exigidas pelo capitalismo para a reprodução de uma sociedade globalizada, que exigia da educação a formação de um trabalhador polivalente, e também colocava sobre a escola a responsabilidade pelo lazer destinado a essa classe como forma de suprimir a falta de espaços/equipamentos públicos para a garantia desse direito.