Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Thiago Pinto de |
Orientador(a): |
Silva, Marcos Paulo da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3189
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Resumo: |
Com o objetivo de compreender práticas de resistência no campo jornalístico, esta pesquisa propõe uma reflexão que se baseia no pensamento de Deleuze e Guattari – não apenas, mas principalmente – para designar o impacto de ações disruptivas por meio da análise de três veículos na internet: Ponte Jornalismo, Jornalistas Livres e Fluxo: Estúdio de Jornalismo. Ao fazer circular palavras de ordem, os veículos de comunicação determinam modos de produção da subjetividade, que podem estar de acordo ou não com os modelos hegemônicos de poder. Em um ímpeto filosófico, apresenta-se o conceito de “jornalismo nômade” para estabelecer as potencialidades do fenômeno em relação com o campo sociopolítico. O jornalismo é tido como um espaço estriado por códigos deontológicos e padrões estético-expressivos configu-rados de acordo com poderes econômicos, políticos e simbólicos. No entanto, ele é disputado por agentes micropolíticos, moleculares, que se constituem como máqui-nas de guerra nomádicas – ou seja, uma outra maneira de ocupar, preencher o es-paço-tempo, definida por movimentos criativos, revolucionários. Uma apreensão nômade do jornalismo significa um desvio em direção aos processos de singulariza-ção. A dissertação se divide em três capítulos. No primeiro, apresenta-se o conceito de resistência, seus componentes e seus desdobramentos históricos. Em seguida, o foco se dá sobre a mídia, suas relações com os poderes e os modos pelos quais o jornalismo se torna uma máquina de guerra. Finalmente, no terceiro capítulo, é ana-lisada a concretude de um possível jornalismo de resistência, a partir da observação dos veículos citados. |