Jornalismo nômade: espaços de resistência nas redes de comunicação digital após junho de 2013

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Andrade, Thiago Pinto de
Orientador(a): Silva, Marcos Paulo da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3189
Resumo: Com o objetivo de compreender práticas de resistência no campo jornalístico, esta pesquisa propõe uma reflexão que se baseia no pensamento de Deleuze e Guattari – não apenas, mas principalmente – para designar o impacto de ações disruptivas por meio da análise de três veículos na internet: Ponte Jornalismo, Jornalistas Livres e Fluxo: Estúdio de Jornalismo. Ao fazer circular palavras de ordem, os veículos de comunicação determinam modos de produção da subjetividade, que podem estar de acordo ou não com os modelos hegemônicos de poder. Em um ímpeto filosófico, apresenta-se o conceito de “jornalismo nômade” para estabelecer as potencialidades do fenômeno em relação com o campo sociopolítico. O jornalismo é tido como um espaço estriado por códigos deontológicos e padrões estético-expressivos configu-rados de acordo com poderes econômicos, políticos e simbólicos. No entanto, ele é disputado por agentes micropolíticos, moleculares, que se constituem como máqui-nas de guerra nomádicas – ou seja, uma outra maneira de ocupar, preencher o es-paço-tempo, definida por movimentos criativos, revolucionários. Uma apreensão nômade do jornalismo significa um desvio em direção aos processos de singulariza-ção. A dissertação se divide em três capítulos. No primeiro, apresenta-se o conceito de resistência, seus componentes e seus desdobramentos históricos. Em seguida, o foco se dá sobre a mídia, suas relações com os poderes e os modos pelos quais o jornalismo se torna uma máquina de guerra. Finalmente, no terceiro capítulo, é ana-lisada a concretude de um possível jornalismo de resistência, a partir da observação dos veículos citados.