A metalinguagem como matriz poética de Herberto Helder

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Oliveira, Antonio Marcos Lescano de
Orientador(a): Santos, Rosana Cristina Zanelatto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2368
Resumo: Esta dissertação estuda o exercício metapoético como um fator de ampliação do sentido de um estilo literário. Trata-se de enfocar a relação entre a metalinguagem e a poética, tomando para corpus passagens do poema “O Amor em Visita” (1973), de Herberto Helder, que contextualizam o processo de criação das significâncias das palavras. Considerando ainda a linguagem como uma possibilidade de interpretação para a interrogação que ainda se tem sobre a origem do homem e a origem do universo, esta pesquisa também questiona os princípios de diferença ao humano, criados no interior de imaginários como a mesa de dissecação e a guilhotina. Para isso, no primeiro capítulo, analisamos a relação corpo-metáfora, por meio de algumas categorias de estudos realizados por Martins (2012) – o símile, por Bosi (2000) – a analogia, por Moisés (2004) – o paralelismo, por Borges (2000) – o modelo e por Ricoeur (2005) em sua visada sobre a cópula. No segundo capítulo, em função do referencial teórico apresentado, exemplificamos a relação corpo-poema, por meio de categorias simbólicas trabalhadas por Helder – objetos, utensílios e instrumentos, lugares / espaço. Dessa forma, por meio da análise de aspectos discursivos, formais e estilísticos do poema de Herberto Helder, a pesquisa também ressalta como a linguagem se apropria da história do poeta, à medida que o ressignifica no interior de um contexto específico.