Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Leite, Ademir Cavalheiro |
Orientador(a): |
Michels, Ido Luiz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/713
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Resumo: |
A concentração de terras no Brasil é secular, teve início com as capitanias hereditárias, a continuidade com a escravatura nos engenhos de cana de açucar, passou pela fase dos latifúndios produtores de café e praticamente nos dias de hoje se consolidou com a expansão das fronteiras agrícolas, que surgiram em decorrencia dos incentivos governamentais ofertados nos anos 70 do século XX. Hà muito tempo a luta pela terra foi desencadeada e se intensificou nos primórdios do século XX, no sítio da Pedra do Roncador, passou por Canudos no Norte do país e pelo Contestado no Sul, atingindo o ápice, nos anos 80 com o surgimento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A reforma agrária no Brasil transformou-se rapidamente com a implantação do capitalismo no campo, que fortaleceu o latifúndio e provocou o exodo do rural, concomitantemente o mesmo capital leva a automação para o setor industrial e desencadeia o exodo urbano. Em pouco tempo o Brasil atingiu um elevado índice de miséria. A saída encontrada pelo governo brasileiro para atenuar os problemas socioeconomicos foram os assentamentos rurais, que se tornaram um paliativo, por apresentarem uma dinamica economica simples, direcionada ao desenvolvimento do capital humano e a inclusão social. |