Arboviroses em primatas não humanos capturados em Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Batista, Paulo Mira
Orientador(a): Silva, Renato Andreotti e
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1878
Resumo: No período de fevereiro a setembro de 2010 foram realizados inquéritos soro- epidemiológico em primatas não humanos e captura de vetores transmissores, com o intuito de investigar a possível circulação de arboviroses nos municípios de Bonito, Campo Grande e Jardim, no estado do Mato Grosso do Sul, Brasil. Foram utilizados 65 primatas de vida livre e de cativeiro e potenciais vetores, utilizando capturados de Castro, atração humana e puçás. As amostras séricas foram testadas pelo método de diagnóstico de inibição da hemaglutinação para a detecção de anticorpos totais contra 19 diferentes arbovírus e a tentativa de isolamento viral (camundongo recém- nascido e linhagem celular-clone C6/36) nas amostras séricas e suspensões de artrópodes. A identificação das espécies vetoriais foram realizadas no Instituto Evandro Chagas-IEC no estado do Pará. Das 19 amostras séricas do município de Campo Grande, 1 apresentou titulo de 1:20 para Flavivirus. Das 35 amostras coletadas em Bonito, 17 apresentaram anticorpos para arbovírus, sendo 4 (11,4%) positivos para Alphavirus, e 5 (14,28%) positivos para Flavivirus. Reações monotípicas foram observados para o vírus Mayaro (n=10) e para o vírus Oropouche (n=5) e 6 (17,1%) amostras apresentaram títulos para mais de um dos vírus estudados. Foram capturados 120 culicídeos potenciais transmissores de arbovírus no município de Jardim. Todas as amostras coletadas foram negativas para o isolamento viral. Por possuir variedade de hospedeiros vertebrados e vetores transmissores, o estado do Mato Grosso do Sul apresenta condições propícias para a emergência ou reemergência de arboviroses, inclusive algumas patogênicas para os seres humanos.