Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Nessimian, Maria Celéne de Figueiredo |
Orientador(a): |
Valente, Ana Lucia Eduardo Farah |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/784
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Resumo: |
Esta pesquisa visou discutir a educação escolar em arte através de uma perspectiva estética e psicanalítica, a partir de nossa experiência como professora das disciplinas de Prática de Ensino I, II e III, bem como dos Estágios Supervisionados, do Curso de Artes Visuais da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. As aulas de arte hoje apresentam uma realidade complexa e passível de inúmeros questionamentos, pois envolvem situações bastante conflituosas de onde emanam forças desconhecidas que traumatizam, criam resistências, angústias, desprazeres, inseguranças, recaindo vigorosamente sobre o desejo e prazer do aluno/estagiário em ser professor. Essa trama de insatisfação nos levou à indagações que originaram esta pesquisa: Por que o alto grau de insatisfação perpassando a aula de arte, que é considerada pela maioria dos alunos das escolas como uma chatice ou como cultura inútil? Por que uma disciplina que tem inerente à ela a estética, dimensão da sensibilidade, pode abarcar tanta falta de desejo e de prazer na sua realização? Assim, a opção pela abordagem teórica não se fez através da didática – métodos, técnicas e pedagogias – mas através da psicanálise, que nos permitiu trilhar pela subjetividade do ser, envolvendo seus desejos e motivações inconscientes. Trilhar por este caminho nos levou diretamente a buscar a essencialidade do conceito do que vem a ser educar, através de uma visão contemporânea da psicanálise em educação, incidindo diretamente nas dimensões da paixão de educar e da educação como sedução. |