Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Driemeier, Marta |
Orientador(a): |
Andrade, Sônia Maria de Oliveira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1873
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Resumo: |
A população mundial envelhece com qualidade de vida graças aos avanços da medicina e ao desenvolvimento de políticas voltadas para saúde do idoso. Neste contexto surge a longevidade sexual e consequentemente os riscos de indivíduos com mais de sessenta anos adquirirem doenças sexualmente transmissíveis (DST). Apesar disto, mantém-se a idéia de que o idoso é assexuado e a prevalência da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) aumenta nesta população mais que em qualquer outra faixa etária. Esta pesquisa estimou a vulnerabilidade à AIDS, de indivíduos idosos, frequentadores dos Centros de Convivência de Campo Grande - Mato Grosso do Sul. A mesma teve desenho descritivo exploratório, seccional e quantitativo, sendo a amostra de 329 idosos selecionados de forma probabilística. Foram excluídos idosos com alteração cognitiva (avaliada através do Mini Exame do Estado Mental - MEEM) e com dificuldade de comunicação. A seguir foram aplicadas escalas para avaliação funcional (Barthel para atividades básicas de vida diária (ABVD) e Lawton para atividades instrumentais da vida diária (AIVD)) e realizada entrevista com abordagem dos seguintes aspectos: dados sóciodemográficos, conhecimento e percepção de risco relacionados à AIDS e comportamento sexual. A maioria dos idosos era independente do ponto de vista funcional, do sexo feminino, encontrava-se na faixa etária de 60 a 69 anos, achava que idosos eram vulneráveis à AIDS e tinham conhecimento suficiente sobre a doença, porém, apenas 26,9% afirmaram ter realizado o teste anti-HIV. Uso de drogas, homossexualidade/bissexualidade e abuso de álcool não foram relatados. A maior vulnerabilidade do idoso à AIDS foi encontrada na relação sexual sem uso de preservativo (55,7%), sendo que o sexo desprotegido ocorreu em idosos com parceiros que tinham outros parceiros (14%) e que tinham mais de cinco parceiros nos últimos cinco anos (2,9%) aumentando ainda mais o risco de adquirir o vírus HIV. Os idosos frequentadores dos centros de convivência foram vulneráveis à AIDS por manterem relação sexual sem uso de preservativo. |