Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Alpe, Vanessa |
Orientador(a): |
Pessoa, Luis Gustavo Amorim |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3125
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Resumo: |
Dentro de ferramentas existentes para a realização do Manejo Integrado de Pragas (MIP) o controle biológico tem se destacado, visto que atende a demandas pela utilização de práticas agrícolas menos agressivas ao meio ambiente. É comum a publicação de trabalhos sobre a ação de inimigos naturais sobre insetos pragas e sobre a seletividade de agrotóxicos a insetos-não-alvo, no entanto, há poucos estudos quanto à interação entre estes insetos com fungos entomopatogênicos, que também podem afetar organismos não alvo. Diante do exposto, realizou-se trabalho com o objetivo de avaliar os efeitos de Beauveria bassiana, Isaria fumosorosea e Metarhizium anisopliae sobre Chrysoperla externa. Crisopídeos foram coletados no município de Chapadão do Sul, MS, e criados no laboratório de Entomologia da UFMS. Os fungos foram repicados em meio de cultura BDA, e em seguida multiplicados e incubados até plena esporulação. Indivíduos de C. externa foram expostos a suspensões fúngicas de 1,0×108 conídios.mL-1, recebendo sucessivas aplicações, na fase embrionária e após cada mudança de estádio, através dos métodos de imersão, filme seco e aplicação direta. Os bioensaios foram conduzidos em sala climatiza da 25±1°C, umidade relativa de 70±10% e fotofase de 12 horas, utilizando-se delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial (4x3), totalizando 12 tratamentos de 06 repetições cada. No ensaio com os ovos, foram utilizadas seis repetições por tratamento, cada uma composta por 05 ovos de até 24 horas de idade, nos demais estágios e estádios de desenvolvimento do inseto, cada repetição foi composta pelos insetos sobreviventes a fase anterior. Avaliou-se a viabilidade e a duração dos instares de C. externa. Verificou-se interferência na viabilidade de ovos submetidos aos fungos nas metodologias imersão e filme-seco. A viabilidade de larvas e de pupas não foi afetada quando submetida aos fungos através da metodologia do filme seco e, ao se comparar efeito dos fungos sobre todo ciclo do predador, verificou-se que todos afetaram a viabilidade, e as metodologias de imersão e aplicação direta proporcionaram menores valores desse parâmetro quando comparadas ao filme-seco. O filme seco proporcionou maior duração para a fase de larva e a duração do ciclo biológico total de C. externa não foi afetada pelos fungos testados. Os impactos negativos observados nos parâmetros avaliados reforçam a característica de amplo espectro de hospedeiros desses fungos, o que sugere cuidadoso critério na estratégia de uso desses fungos em conjunto com o predador C. externa quando se deseja manter a eficácia do controle exercido por ambos. |