A analise linguistica nos PCN e no livro didatico: o caso da concordancia nominal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Favaro, Selma Marques da Silva
Orientador(a): Souza, Claudete Cameschi de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1437
Resumo: Compreender o que é trabalhar as propostas dos Parametros Curriculares Nacionais - PCN - (1998) em sala de aula pode não ser uma tarefa fácil. Apesar de o significado prático desses referenciais não representar ainda uma idéia muito clara a muitos educadores, observa-se a busca pela incorporação da teoria no ensino por meio de elementos que atuam intensamente nesse ensino, como é o caso do livro didático. Dessa forma, ele se revela como um importante meio para que várias questões sejam discutidas, como, por exemplo, qual tratamento didático os PCN sugerem para determinados conteúdos, qual e como trabalhar a concepção de linguagem que apresentam, como estudar as questões relativas à lingua para que o aluno amplie seu dominio linguistico, sem discriminar a linguagem que traz de casa. Logo, o objetivo desta dissertação é analisar o tratamento dado à concordancia nominal em tres livros didáticos publicados antes e após a "criação" dos PCN para verificar se houve mudanças, ou seja, se a proposta dos referenciais de analisar a linguagem em uso e realizar um trabalho reflexivo sobre a lingua está contribuindo para uma remodelagem dos livros. Trata-se, pois de uma análise qualitativa do tratamento dado ao tópico "Concordancia Nominal", nos livros didáticos: Portugues- palavras e idéias, de Nicola e Infante (1995), Ler, entender, criar: lingua portuguesa, de Vieira e Figueiredo (2002) e Portugues: linguagens, de Cereja e Magalhães (2002). Para alcançar o objetivo proposto foram fundamentais os trabalhos de autores implicados com o ensino de lingua portuguesa: Soares (1979), Geraldi (1984), Perini (1987), Possenti (1996), Travaglia (2000), Neves (2002) e PCN, BRASIL,1998, 2000). Os resultados apontaram que o peso do "ensino tradicional" da gramática que se consolidou nas escolas se mostra ainda forte nos livros didáticos analisados.