Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Leal, Hansi Miller Quintino |
Orientador(a): |
Sakamoto, Arnaldo Yoso |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1672
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Resumo: |
A pesquisa aborda as contradições do capital canavieiro na Região de Araçatuba/SP, onde verificamos o processo de expansão das unidades de produção do Grupo Cosan que atuam na região, promovendo transformações econômicas, sociais e espaciais resultantes do processo de monopolização e territorialização do capital, principalmente através dos arrendamentos de terras de pequenos e médios proprietários. A entrada de capital monopolista nas últimas décadas, principalmente do Grupo Cosan na Região de Araçatuba/SP, associado às possíveis dificuldades que o campesinato da região vem passando, permitiu a ampliação das práticas de arrendamentos de terras de pequenos e médios proprietários em especial, com o objetivo de aumentar a produção de cana-deaçúcar para a produção de etanol e açúcar. Os arrendamentos de terras promovidos pelo capital canavieiro na Região de Araçatuba/SP transformam as terras de pequenos e médios proprietários, que antes subsistiam diretamente do que se produziam nelas, em terras de exploração pelo capital monopolista, pois os arrendamentos de terras permitem aos usineiros extraírem a renda da terra, uma fração da mais-valia social, mediante aos contratos de arrendamentos, sujeitando a propriedade da terra e subordinando o trabalho ao capital. Dessa forma, a territorialização do capital canavieiro na Região de Araçatuba/SP significa a monopolização do território pelos grupos usineiros presentes na região. Tais grupos, principalmente o Grupo Cosan, ampliam suas relações de dominação e controle social através do capital, não se importando com as contradições geradas pela produção canavieira que atingem camponeses, proprietários de terras e migrantes. |