Causas de óbitos neonatais reduzíveis por adequado controle na gravidez em campo Grande - MS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Martins, Catia Cristina Valadão
Orientador(a): Arantes, Sandra Lucia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/313
Resumo: Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo e exploratório com dados gerados pelo Sistema de Informação de Mortalidade e Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos, com o objetivo de identificar as causas de óbitos neonatais reduzíveis por adequado controle na gravidez em residentes do Município de Campo Grande-MS no período de 2004 a 2006. Para tanto, as causas dos óbitos foram identificadas pela Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10) e foram então avaliadas pelos Critérios de Evitabilidade de Óbitos propostos pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados do Estado de São Paulo (FSEADE). Constatou-se que 10 (38,5%), dos 26 neonatos pesquisados, morreram por afecções maternas não obrigatoriamente relacionadas com a gestação atual (P00), 8 (30,8%) por transtornos relacionados com a gestação de curta duração e baixo peso ao nascer (P07) e 6 (23,1%) por complicações maternas da gravidez (P01). Os outros dois óbitos foram causados, um por influências nocivas transmitidas ao feto via placenta ou leite materno (P04) que correspondeu a 3,8%, e o outro por imunização ABO do feto ou recém-nascido (P55.1) também correspondendo a 3,8% do total. Quando as causas dos óbitos foram demonstradas por categoria e caracteres, constatou-se que 3 (11,5%) deveram-se aos transtornos maternos hipertensivos (P00.0), 5 (19,2%) por doenças infecciosas e parasitárias da mãe (P00.2), 6 (23,1%) por peso muito baixo (P07.0) e 5 (19,2%) por rotura prematura das membranas (P01.1). Concluiu-se que apesar da boa cobertura do SIM/SINASC ainda existem falhas de preenchimento nos documentos que os alimentam. Estudo como é de consenso com demais autores, mostrou ainda que a busca de estratégias educativas continua sendo imprescindível para que a mulher e família possam, de acordo com sua realidade, compreender a importância do auto-cuidado, uma vez que, para que haja melhora nos indicadores neonatais, é preciso que a mulher e o serviço de saúde trabalhem em parceria.