As singularidades de Memórias, de Visconde de Taunay: forma, valor e lugar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Souza, Michelli Moretti de
Orientador(a): Maciel, Sheila Dias
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1161
Resumo: A Guerra do Paraguay e o desbravamento do Brasil central são os focos da escrita confessional do escritor Visconde de Taunay. Conhecido principalmente pela obra Inocencia (1872), Taunay produziu também um conjunto de textos de diferentes feições sobre as experiencias vivenciadas a partir de sua empreitada militar, dentre eles estão Scenas de Viagem (1868); Diário do Exército (1869); o conto "Ierece a Guaná" (1874) e Memórias (1946). Neste circuito confessional, a obra Memórias, objeto de estudo, chama atenção pela relação com a tradição narrativa da escrita memorialista e pela singularidade dos fatos apresentados, que trazem à tona uma longa sequencia de episódios sobre o periodo histórico vivenciado por seu autor: a Monarquia e a transição para a República. Ao rever as caracteristicas de Memórias, sob óticas diferentes, discorre-se sobre a relação desta obra com o circuito confessional demarcado, do qual faz parte; sobre a lacuna critica fruto de sua publicação tardia, sobre a forma narrativa das memórias e sobre o valor e o lugar deste texto póstumo na historiografia literária brasileira. Para tanto, o aparato teórico sobre confissão centra-se nos estudos de Lejeune (1994) e Todorov (2000), os conceitos sobre critica literária advem de Compagnon (2003) e Moisés (2002) e as informações sobre historiografia literária são pesquisadas em Bosi (1994); Candido (1997, 2002) e Moisés (2002).