Territorialização camponesa no assentamento primavera II em Mirandópolis/SP: limites e potencialidades

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Arlindo, Marco Aurélio da Silva
Orientador(a): Almeida, Rosemeire Aparecida de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2502
Resumo: O cerne da territorialização camponesa está em sua reprodução social, por isso a luta pela terra, assim como as práticas de resistência, são fundamentais para permanecer na terra. O município de Mirandópolis (SP) apresenta, contraditoriamente, a territorialização do capital sucroalcooleiro e a territorialização camponesa. Dessa maneira, o objetivo central da pesquisa é analisar no território capitalista o processo de territorialização camponesa. Especificamente, buscamos compreender por meio das fontes orais as dificuldades vivenciadas pelos camponeses no período do acampamento; assim como os bloqueios e sua superação no longo caminho de emancipação do campesinato via assentamento. Logo, apreendemos as práticas de resistência frente à monopolização do território pelo capital, em especial enfatizando a busca pelo trabalho livre, as formas organizativas de produção e comércio e a contribuição do mercado institucional (PAA) no processo de resistência camponesa. Para a consolidação dos aportes teóricos da pesquisa, realizamos análises bibliográficas a partir, principalmente, das obras de Ariovaldo Umbelino de Oliveira e dos representantes da corrente da recriação camponesa. Para entender esse processo de territorialização camponesa, foi feito um recorte geográfico para realização de trabalhos de campo no Assentamento Primavera II, situado no município de Mirandópolis (SP). A pesquisa aponta para a existência camponesa, em particular do assentado, como processo permanente de luta. É por meio da luta como ser individual e coletivo, e das estratégias de flexibilização, que o campesinato tem garantido sua reprodução social em Mirandópolis-SP.