Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Coelho, Tenile Carvalho |
Orientador(a): |
Lacerda, Valéria Rodrigues de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2063
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Resumo: |
Introdução: Embora a condição de saúde bucal brasileira tenha melhorado nos últimos anos, a população ainda sofre com a prevalência da cárie e perdas dentárias, sugerindo que Exclusão Social seria um fator persistente. Nesse sentido, a saúde bucal dos adolescentes merece atenção, com adoção de medidas que poderiam auxiliar na identificação de suas necessidades. A criação de um indicador, como o Índice de Exclusão Social em Campo Grande (MS) permitiria investigar áreas com maiores riscos, possibilitando melhor planejar as ações em saúde, voltadas a esses jovens. Objetivos: Conhecer aspectos relacionados à saúde bucal dos jovens de 15 a 18 anos que frequentam as Escolas Estaduais Públicas no município de Campo Grande (MS), e relacioná-los a com o Índice de Exclusão Social. Metodologia: Estudo transversal com 381 alunos de 15 a 18 anos matriculados em escolas públicas estaduais em Campo Grande (MS), que passaram por exame clínico e responderam a perguntas de caráter socioeconômico, hábitos e utilização de serviços sobre saúde bucal, após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e Termo de Assentimento. As variáveis foram testadas relacionadas aos valores médios do índice CPO-D e também ao Índice de Exclusão Social das regiões de Campo Grande (MS): Anhanduizinho, Bandeira, Central, Imbirussu e Lagoa. Resultados: O valor médio do CPO-D encontrado para a amostra geral foi de 3,8, e houve diferença estatística quanto ao valor da média do CPO-D entre algumas regiões (p=0,001). Também houve diferença significativa em relação à média do CPO-D quanto ao gênero (p=0,004), quanto à consulta ao dentista (p=0,030) e quanto ao tempo da última consulta (p<0,001). Não houve correlação linear entre o índice CPO-D e o Índice de Exclusão Social das regiões avaliadas neste estudo (p=0,682; r=-0,300). Conclusão: Houve diferença significativa em relação à média do índice CPO-D entre algumas regiões do município de Campo Grande (MS), em relação ao gênero, consulta ao dentista e tempo da última consulta. Não foi possível identificar uma correlação linear entre o Índice de Exclusão Social das regiões e a média do índice CPO-D por região. |