Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Martins, Ezequiel Resende |
Orientador(a): |
Michels, Ido Luiz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/874
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Resumo: |
Esta dissertação visa contribuir com as discussões acerca do predomínio da produção integrada existente na agroindústria canavieira brasileira, recorrendo para tanto a uma breve apresentação do caso australiano. A perspectiva comparativa torna-se relevante, uma vez que realça a fragilidade de algumas explicações para a forma de coordenação hierárquica nesta agroindústria no Brasil, especialmente àquelas que buscam explicar a forma de coordenação exclusivamente através das especificidades que caracterizam os ativos utilizados e da freqüência de suas transações, não articulando essas características ao ambiente institucional que compreende e interage com as firmas. Deste modo, o presente trabalho sugere que os aspectos que explicam as formas diferenciadas de coordenação deveriam ser buscadas a partir da relação entre o ambiente institucional e as estratégias de decisão dos agentes a partir das opções oferecidas. Para tanto, a referência teórica que serviu de embasamento foi pautada sobre as reflexões do chamado neo-institucionalismo, mais precisamente da vertente histórica. Resumidamente, este aporte teórico busca inserir o processo econômico no marco de uma construção social, manipulada pelas forças históricas e culturais, sendo esta uma de suas características fundamentais. Assim, as restrições que moldam as escolhas são, portanto, históricas e não decorrem da natureza dos indivíduos ou dos bens com que se relacionam e sim de um processo que reflete poder, estruturas, convicções, normas e controles sociais. Para o caso brasileiro, comparado ao australiano, as instituições atuaram de formas diversas na agroindústria canavieira, mas não houve efetivamente uma atuação marcante e definitiva na busca de mecanismos institucionais para evitar a grande concentração de terras associadas à atividade, ao contrário do que ocorreu na experiência australiana. |