Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Souza, Mercy da Costa |
Orientador(a): |
Batiston, Adriane Pires |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2508
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Resumo: |
O interesse da comunidade científica para o cuidado na prevenção e tratamento da úlcera por pressão (UPP) vem aumentando significativamente nos últimos anos. Este estudo teve como objetivo avaliar o conhecimento e a prática entre os profissionais da equipe de enfermagem (enfermeiros e auxiliares/técnicos) no cuidado ao indivíduo em risco e com UPP. Trata-se de um estudo transversal, no qual foram investigados variáveis sócio-demográficas, o conhecimento e as ações de enfermagem referentes à avaliação, prevenção e tratamento das UPP, bem como os fatores que interferem na gestão administrativa do cuidado. Foi elaborado um instrumento e validado por 10 juízes, enfermeiros especialista com qualificação específica e docente pós- doutor, doutor e mestres. A amostra foi composta de 197 profissionais de enfermagem, sendo 84,3% de auxiliares/técnicos de enfermagem e 15,7% de enfermeiros de três hospitais públicos. A idade média é de 36,71±0,68 anos, 73,6% do sexo feminino, com tempo médio de trabalho na instituição de 8,35±0,59 anos. Quanto ao uso de protocolo de prevenção da UPP, 59,4% desconhecem a existência do mesmo e 73,1% afirmaram não ter recebido capacitação específica para prevenção e tratamento da UPP. Entre os profissionais, 62,4% informaram possuir um bom conhecimento sobre o tema, entretanto, o percentual de acertos nas questões sobre UPP foi diferentes entre os profissionais, sendo 81,85% para enfermeiros e 72,44% para os auxiliares/técnicos de enfermagem, considerado insatisfatório. Sobre as principais ações de enfermagem, observou-se que 50,0% relataram sempre realizar o alívio de pressão, 70,0% fazem à prevenção da fricção e 62,0% a redução do cisalhamento. Quanto ao tratamento, 60,91% dos entrevistados afirmaram que a avaliação do indivíduo e da lesão é feita pelo enfermeiro, o tratamento é definido pelo médico em 50,0% dos casos e as ações são executadas pelos técnicos de enfermagem (46,70%), indicando a falta de integralidade no cuidado ao indivíduo. Dos elementos facilitadores e dificultadores, para o cuidado relacionado à UPP, foram citados como facilitadores: o processo de trabalho (55,9%) e os recursos humanos (45,2%); como dificultadores a falta de material (70,7%) e a alta carga de trabalho (54,7%). Conclui-se que o conhecimento dos profissionais é inadequado, o que se reflete nas práticas tanto de enfermeiros como auxiliares/técnicos de enfermagem, reduzindo as possibilidades de práticas preventivas e cuidado integral ao individuo portador da UPP. |