A tv na internet : a intermidialidade em Porta dos Fundos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Portela, Karoline Grubert Bezerra
Orientador(a): Marques, Márcia Gomes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3182
Resumo: O presente trabalho apresenta o estudo de caso da intermidialidade em Porta dos Fundos, por meio da exploração dos aspectos que caracterizam a combinação entre a televisão e a internet que marcam o programa humorístico, localizando-os em sua trajetória midiática como elementos extracomposicionais e relacionando-os aos composicionais cujas expressões se dão no YouTube e, depois, na Fox Brasil. Parte-se do resgate das teorias que versam sobre hibridização e relações entre mídias, tanto na comunicação quanto nas artes, chegando aos estudos de intermidialidade e, em especial, às categorias analíticas elaboradas por Rajewsky (2005) a partir de suas análises sobre relações variadas entre mídia, arte e tecnologia. Sendo o foco central dessa dissertação o estudo da expressão de uma relação específica entre televisão e internet, também foram revisadas as teorias sobre ambas as mídias bem como os estudos dos elementos que as caracterizam em seus meios de produção, distribuição e consumo de modo a ser possível alinhar as semelhanças e diferenças entre a composição para a internet e posterior transposição midiática para a televisão. A partir da junção de teoria, contexto midiático e produto midiático, foram analisados 26 episódios do programa Porta dos Fundos – 1ª Temporada, transmitido pela Fox Brasil, entre 2014 e 2015, comparando-os com os vídeos originais postados no YouTube que fizeram parte das montagens, articulando-os com as manifestações da audiência no YouTube e nas redes sociais e, assim, demarcando os elementos que caracterizam a intermidialidade.