Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Lima, Angélica de Moreira Ribeiro |
Orientador(a): |
Osório, Antônio Carlos do Nascimento |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2964
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Resumo: |
Neste estudo pretende-se, a partir do acontecimento “professores readaptados” nas escolas da rede pública de Campo Grande/MS, refletir sobre as formas de adoecimento e os discursos que permeiam as práticas destes do(c)entes. Partimos do pressuposto de que a readaptação é uma forma, um instrumento do cuidado de si. A readaptação neste sentido passa a ser a maneira encontrada pelos professores de se afastarem daquilo que prejudica sua saúde psíquica e física, do que lhes traz aviltamento e os reposiciona na vida, no mundo e em suas próprias subjetividades, pois a partir deste processo, o professor tenta criar novos mecanismos de resistência e outros significados existenciais. A relevância do mesmo se mostra não só pelo elevado número de profissionais em situação de readaptação como pela ausência de projetos ou políticas públicas voltadas para esses sujeitos. Almejamos assim, dar maior visibilidade a esta condição, bem como aos elementos contidos nos discursos que perpassam o exercício profissional destes. Por meio de pesquisa empírica de base qualitativa, realizou-se o levantamento sobre os significados da readaptação na vida dos entrevistados. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi a entrevista de narrativa de vida. Dentre as perspectivas teóricas possíveis, elegeu-se o viés de Michel Foucault (1926-1984) o qual emprega-se para a caracterização da problemática dos dados coletados, por meio da análise do discurso. A partir da análise das entrevistas, pode-se localizar, nos discursos dos entrevistados, os sentimentos de insatisfação, abandono, incapacidade, frustração, inutilidade, fracasso e sofrimento, em razão da situação a que estão submetidos, bem como estereótipos como os da segregação e do preconceito bastante consolidados. |