Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Marcelo Victor da |
Orientador(a): |
Osório, Antônio Carlos do Nascimento |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2862
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Resumo: |
Embora as sexualidades estejam presentes de todas as formas e em suas diversas manifestações contemporâneas, ainda existe a necessidade de se pensar/repensar as diferentes expressões como a mesma vem sendo problematizada em distintos campos discursivos. Esta pesquisa tem por objetivo geral investigar os enunciados que formam discursos científicos sobre a temática da homofobia, particularmente, na educação escolarizada, a partir das análises de campos discursivos científicos que circulam na área da Educação. A pesquisa teve como ferramentas princípios teóricos e metodológicos foucaultianos e como critério de referência, os discursos voltados a emergência de seus diferentes enunciados, que possibilitaram, na medida do possível, compreender como a homofobia é problematizada na educação escolarizada. Os diferentes campos discursivos estudados referem-se a entidades acadêmicas, bases de dados, revistas especializadas e eventos acadêmico-científicos. Os resultados indicam que a homofobia se tornou uma problemática no âmbito acadêmico após o lançamento do Programa Brasil Sem Homofobia e a partir dos discursos produzidos pela área de Educação se veicularam enunciados conservadores como aqueles que explicam a origem da homossexualidade entre outros. Destaca-se que eles fixam uma identidade sexual padronizada e não flexível. Contudo, existem os enunciados transgressores que buscam a resistência nas ações homofóbicas, ampliando e dando outros significados aos mesmos enunciados, criando novas siglas, bem como propõem posturas não vitimizadoras nas relações entre homofóbico/a e homossexual, porém, mantendo os preconceitos postulados historicamente nas práticas culturais. |