Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Facioni, Dejanira |
Orientador(a): |
Pereira, Matheus Wemerson Gomes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1934
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Resumo: |
O futuro das atividades nas unidades de produção agrícola passa pela sucessão, porém a falta de estrutura, as limitadas políticas voltadas à agricultura familiar, as dificuldades financeiras e a baixa escolaridade dos agricultores são fatores que contribuem para a saída dos jovens do meio rural em busca de trabalho na cidade o que dificulta a sucessão. Este trabalho teve por objetivo analisar a sucessão em assentamento rural no estado de Mato Grosso do Sul, no ano de 2012. Para isto utilizou-se um modelo econométrico de escolha qualitativa escolhido o Multinomial Logit (MNL). Este trabalho utilizou o método misto, caracterizou-se como pesquisa exploratória, descritiva e explicativa quanto aos fins e, pesquisa de campo e bibliográfica quanto aos meios. Ainda utilizou o método hipotético-dedutivo e o fenomenológico. Os dados quantitativos e qualitativos foram coletados de forma simultânea com igual prioridade por meio de entrevistas feitas com os indivíduos das famílias de assentados, selecionados aleatoriamente em Sidrolândia (MS). Tal município foi selecionado pela existência de expressivo número de assentamentos rurais. Utilizou-se a técnica de transformação dos dados qualitativos para posterior análise. Os resultados indicaram que, a probabilidade de não haver sucessão pelo conjunto de variáveis, nos pontos médios, foi de 16,49%, para a probabilidade de haver sucessão no futuro pelo conjunto de variáveis, nos pontos médios, foi de 81,16% e para a probabilidade de haver sucessão pelo conjunto de variáveis, nos pontos médios, foi de apenas 2,35%. De forma geral, destaca-se que as variáveis: transmissão do patrimônio, tempo no lote do assentado, se o assentado possui financiamento, se algum filho tem posse de lote e a renda do assentado são as principais determinantes da sucessão no assentamento pesquisado. Foi possível confirmar que as hipóteses de quanto menor a renda agrícola, mais se agrava o processo de sucessão; e de quanto maior o tempo no meio rural, maior será a escolha pela sucessão, no entanto a hipótese de quanto maior o nível educacional, menor a escolha pela sucessão foi rejeitada. |