Detecção precoce do câncer de mama: conhecimento e prática de mulheres e profissionais da Estratégia de Saúde da Família em Dourados/MS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Batiston, Adriane Pires
Orientador(a): Tamaki, Edson Mamoru
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/114
Resumo: ObjetivO: analisar o conhecimento e a prática da detecção precoce do câncer de mama (CM) das mulheres e dos profissionais médicos e enfermeiros na Estratégia de Saúde da Família (ESF) no município de Dourados- MS. MétOdOs: foram estudadas 393 mulheres de 40 a 69 anos, cadastradas na ESF e 8 profissionais da saúde. Os dados referentes às mulheres foram coletados por meio de um questionário estruturado e analisados por meio de estatística descritiva e dos testes do qui-quadrado e exato de Fisher, com nível de significância de 5%. Os profissionais foram investigados por meio de uma entrevista semi-estruturada e os dados analisados por meio de abordagem qualitativa. ResultadOs: os resultados obtidos neste estudo mostraram que 86,5% das mulheres receberam informações sobre o CM. O auto-exame é conhecido por 94,4% e 54,2% das mulheres conhecem pelo menos um fator de rico para o CM. A prática do auto-exame esteve relacionada com história familiar de CM (p=0,002) e realização do Papanicolaou (p=0,001). O exame clínico foi realizado em 60,6% das mulheres e esteve associado à realização do Papanicolaou (p=<0,001), idade inferior a 50 anos (p=0,021) e anos de estudo (p=0,001). A realização da mamografia foi observada em 53,2% das mulheres e relacionou-se com a história familiar de CM (p=0,035). Os profissionais demonstraram alta valorização dos sinais e sintomas, vinculação do exame clínico ao Papanicolaou e relataram dificuldades para a operacionalização de ações para detecção precoce do câncer de mama. COnClusãO: mulheres que realizam o Papanicolaou e com história familiar de CM, estão mais sensibilizadas à realização do AEM, da mesma forma, são mais freqüentemente examinadas pelos profissionais e submetidas à mamografia. A realização do exame clínico apresenta baixa cobertura, principalmente entre as mulheres que não realizam o Papanicolaou, mesmo estando estas na faixa etária de maior risco para o CM.