Características quantitativas, qualitativas e perfil lipídico da carne de cordeiros alimentados com níveis crescentes de torta de girassol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Benaglia, Bruno Benjamin
Orientador(a): Morais, Maria da Graça
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2326
Resumo: A crescente demanda por proteína de origem animal tem sido acompanhada da maior preocupação com a qualidade dos produtos cárneos e os efeitos de sua ingestão sobre a saúde. Neste sentido, objetivou-se avaliar as características quantitativas e qualitativas da carcaça e o perfil lipídico da carne de cordeiros confinados alimentados com níveis crescentes de torta de girassol (TG). Utilizou-se 28 cordeiros mestiços Suffolk, com quatro meses de idade e peso médio de 21kg. Foram avaliados o tratamento controle (0% de TG) e três níveis de inclusão deste coproduto (10%, 20% e 30%). O critério adotado para o abate foi escore corporal. A inclusão da TG não influenciou as medidas de comprimento e profundidade da carcaça, pH 24 horas e rendimentos dos cortes comerciais, assim como distribuição de gordura, espessura de gordura subcutânea e grau de marmoreio. O rendimento de músculos no pescoço e pernil foi reduzido pela inclusão de 10% de TG. Os níveis de inclusão não influenciaram a força de cisalhamento e parâmetros de cor. A inclusão de 20% e 30% de TG influenciou negativamente a área de olho de lombo, peso de carcaça e tempo de confinamento. A inclusão de até 10% de torta de girassol é recomendada para uso em dietas de cordeiros em confinamento, pois garante a produção de carcaças com características quantitativas e qualitativas satisfatórias... A utilização de TG em diferentes níveis acarretou em mudanças no perfil de ácidos graxos, elevando o teor de ácidos graxos poli-insaturados e reduzindo o teor de monoinsaturados. A inclusão de 20% de TG elevou o teor de ácidos graxos saturados na carne, em função do aumento do nível do ácido esteárico. As inclusões de 10 e 20% de TG favoreceram de forma mais acentuada as alterações desejáveis da carne ovina. Os efeitos da utilização do coproduto sobre o perfil de ácidos graxos é melhor detectado e representado pela avaliação do pernil, paleta e lombo, ao invés da exclusiva avaliação do lombo. A paleta apresentou o melhor perfil de ácidos graxos dentre os cortes avaliados.