Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Sturza, Catarine Moscato |
Orientador(a): |
Martins, Gerson Luiz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2766
|
Resumo: |
Este trabalho apresenta reflexões sobre a construção da profissão, formação universitária e obrigatoriedade do diploma em jornalismo. O objetivo geral foi analisar os impactos do fim da exigência do diploma no ensino de jornalismo da região Centro-Oeste do Brasil. Em 17 de junho de 2009, o Supremo Tribunal Federal pôs fim à exigência do diploma ao exercício profissional do jornalismo. Desta forma, em um primeiro momento, a revisão bibliográfica fomenta discussões sobre a profissionalização e a questão identitária do jornalismo. O ensino de jornalismo e a obrigatoriedade do diploma para exercício da atividade também são pontos discutidos na fundamentação teórica. A pesquisa de campo compreende o desenvolvimento do ensino superior em Jornalismo após o fim da obrigatoriedade do diploma na região Centro- Oeste do Brasil. São avaliadas as seguintes instituições públicas e privadas: Brasília (UnB e UniCEUB), Goiás (UFG e PUC-GO), Mato Grosso (UFMT e UNIC) e Mato Grosso do Sul (UFMS e UCDB). Os dados são obtidos por meio de análises do processo seletivo para ingresso no curso, Projeto Político-Pedagógico, estrutura curricular, e questionários aplicados a alunos concluintes e coordenadores dos cursos analisados. O período estudado foi o de 2009 a 2013, os quatro anos seguintes à decisão do STF. Os resultados permitiram concluir que os itens do Projeto Político-Pedagógico das instituições analisadas estão, ainda, atrelados as Diretrizes Curriculares Nacionais de 2001 e poucas mudanças foram feitas nestes documentos após o fim da exigência do diploma. Observou-se que as estruturas curriculares sofreram alterações nos últimos anos, principalmente, nas disciplinas de formação específica do jornalismo, ou seja, foi dado ênfase nos conteúdos profissionais e um consequente déficit em outras áreas de conhecimento da formação básica. A avaliação dos questionários respondidos por 79 alunos concluintes e quatro coordenadores mostrou que, a maioria, é a favor da obrigatoriedade do diploma. No entanto, considera que o fim de sua exigência, em 2009, não influenciou no curso que estuda ou coordena. A avaliação dos processos seletivos, de 2009 a 2013, mostrou que houve uma diminuição na procura pelo curso de jornalismo após a queda do diploma e, consequente, diminuição na relação candidato/vaga. Com isso, concluiu-se que, a maior mudança verificada nos cursos de jornalismo das instituições analisadas diz respeito à menor procura nos anos seguintes à decisão do STF. |