Estudo histológico e imunohistoquímico em intestino delgado de ratos submetidos ao fenômeno de isquemia e reperfusão: ação da Pentoxifilina e da prostaglandina E1

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Brasileiro, José Lacerda
Orientador(a): Inouye, Celso Massaschi
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1938
Resumo: Objetivo: Estudar as alterações teciduais do intestino delgado de ratos submetidos à isquemia e reperfusão tecidual com uso de pentoxifilina ou prostaglandina E1. Método: Todos os animais do grupo A (controle), grupo B e grupo C foram submetidos à isquemia intestinal por 60 minutos seguidos por reperfusão por outros 60 minutos. No grupo A, nenhuma droga foi utilizada; no grupo B, foi utilizada pentoxifilina e no grupo C, a prostaglandina E1. No grupo simulado (grupo D-Sham), os animais foram submetidos apenas a procedimentos cirúrgicos sem oclusão da artéria mesentérica. Após a eutanásia dos animais, foi retirado um segmento do intestino delgado e foram realizados procedimentos histológicos, cujas lâminas foram coradas por hematoxilina-eosina e avaliadas pelos critérios de Chiu e, pela imunohistoquímica, usou-se o marcador anti FAS-ligante para marcação de células apoptóticas, estudadas microscópicas após isquemia e reperfusão tecidual. Realizado hipótese estatística de diferença da classificação de Chiu e análise imunohisquímica para os grupos-controle, PTX, PGE1 e Sham. Os grupos foram comparados pela análise da variância ANOVA com pós-teste de Tukey. O nível de decisão foi estabelecido em p<0,05. Resultados: Os resultados histológicos mostraram que com o uso da pentoxifilina ou da prostaglandina E1 pode-se observar uma melhora na reperfusão tecidual, e os graus que predominaram segundo os critérios de Chiu foram os graus 2 e 3, indicando alterações histológicas menores quando comparadas com o grupo-controle em que não se usou qualquer droga, e que mostraram graus 4 e 5, ou seja, alterações histológicas mais graves. A análise Imunohistoquímica e estatística das médias das células em apoptose, coradas em marrom, nos grupos em que se usou pentoxifilina ou prostaglandina E1, as médias desses grupos foram menores que a média do grupo-controle e maiores do que no grupo simulado ou Sham. Isto demonstrou que o número de células em apoptose diminuiu e que as drogas utilizadas na reperfusão intestinal protegeram a morte celular de muitas outras células epiteliais as quais promoveram, certamente, uma renovação do epitélio intestinal a seguir, apesar dos processos de isquemia e reperfusão tecidual. Conclusão: O uso das drogas pentoxifilina ou prostaglandina E1 promoveu um efeito benéfico durante a reperfusão tecidual, demonstrado pelas lesões histológicas menos graves e, pela imunohistoquímica, houve diminuição das células apoptóticas e proteção da morte celular de outras células do epitélio intestinal após a reperfusão intestinal, as quais promoveram a renovação desse epitélio, apesar dos processos de isquemia e reperfusão tecidual.