Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Morelli, Pedro Rodolfo |
Orientador(a): |
Osório, Antônio Carlos do Nascimento |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2643
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Resumo: |
A frequência escolar obrigatória é um fato no Brasil e na maioria dos países e a população entende isso como natural. Por essa razão, o objetivo deste trabalho é problematizar a concepção que entende a frequência escolar como algo inerente a natureza humana e não como uma prática cultural. Conforme a noção de problematização e da análise dos discursos, como propostas por Michel Foucault, procuramos em jornais antigos do Estado de Mato Grosso, enunciados que pudessem mostrar como a obrigatoriedade escolar se estabeleceu no campo discursivo como uma prática hegemônica. Percebemos que os discursos modernos de melhoramento social e autocorreção social foram centrais para a constituição da obrigatoriedade escolar enquanto prática. Concluímos, contudo, que embora hegemônicos, os laços discursivos que sustentam a escolarização enquanto necessária à existência, não são assim tão fortes quanto parecem, pois as práticas políticas e pedagógicas geralmente destoam de seus propósitos e simultaneamente reproduzem interesses da sociedade diferentes daqueles originalmente propostos para escola. |