Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Viégas, Lilian Mara Dela Cruz |
Orientador(a): |
Osório, Alda Maria do Nascimento |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/758
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Resumo: |
O estudo sobre a possibilidade da superação das dificuldades na aprendizagem da língua escrita por meio da produção de texto e reescrita teve origem nas experiências durante o exercício da profissão de docente, relacionadas às dificuldades em produzir textos, apresentadas por muitos alunos que concluem o primeiro ano do Ensino Fundamental. Os objetivos foram: conhecer e analisar as práticas docentes em sala de aula; identificar os conhecimentos lingüísticos das professoras e suas concepções; investigar os significados e sentidos atribuídos à produção de textos com escrita espontânea e reescrita. Participaram deste estudo onze professoras que, no início do ano de 2006, exerciam a docência no primeiro ano do Ensino Fundamental e duas professoras formadoras do Programa de Gestão da Aprendizagem Escolar (GESTAR-PILOTO – 2001/2002), da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande-MS. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem sócio-histórica, voltando-se para a concepção dialógica e mediadora da linguagem. Os instrumentos utilizados foram: observação direta em sala de aula, por meio de roteiro pré-estruturado e entrevista semi-estruturada. As análises dos dados obtidos indicaram que tanto os discursos como as ações das professoras alfabetizadoras, revelou uma prática pedagógica em transformação, prevalecendo implícita uma concepção de linguagem como instrumento de comunicação. A produção de texto ocorria de forma coletiva, com ênfase na aquisição da base alfabética em detrimento dos aspectos textual-discursivos da língua. A reescrita foi caracterizada pelos procedimentos adotados para correção, pautada por erros ortográficos. Os conhecimentos sobre a língua materna construídos pelas professoras, no curso de formação continuada, não foram suficientes para subsidiá-las no redimensionamento da prática tendo o texto como base de ensino, com o propósito de desencadear progressos significativos em relação à produção de texto. |