Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Falson, Cynthia Adalgisa Mesojedovas de Aguiar |
Orientador(a): |
Silva, Maria da Graça da,
Souza, Albert Schiaveto de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2856
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Resumo: |
As infecções relacionadas à assistência à saúde têm sido combatidas com intensidade, dentre elas a infecção do sítio cirúrgico (ISC). Os métodos de vigilância de infecção após a alta têm o objetivo de estimar a incidência destes casos em pacientes assistidos, através do acompanhamento durante a internação e depois da saída da instituição. Os programas de saúde e legislações mundiais apontam para a segurança do paciente e cirurgia segura. A literatura internacional e nacional aponta que a busca de infecção pós-alta demonstra uma incidência diferente daquela realizada somente no ambiente hospitalar. Esse método de vigilância visa o aprimoramento na qualidade durante toda a assistência prestada, estendendose após a alta do cliente. É proposto nesse estudo comparar a incidência de infecção do sítio cirúrgico (ISC) após cirurgia cardíaca durante a internação e após a alta hospitalar, comparar a localização e plano da ISC e associar fatores de risco com o desenvolvimento de ISC na população estudada. A coleta de dados foi através da análise do banco de dados da vigilância pós-alta por meio da busca fonada no domicílio ou celular. A coleta de dados foi secundária, compreendendo o período de janeiro de 2013 até dezembro de 2015, junto aos registros do serviço de controle de infecção hospitalar de um hospital terciário e de ensino. Dentre o total de cirurgias cardíacas (859) a revascularização do miocárdio foi a cirurgia mais frequente (501), o que correspondeu a 58,3% do total. Obteve-se um maior percentil mensal (p=0,021) de ISC após a alta que durante a internação hospitalar. Observou-se que 70,5% das ISC foi em membro inferior na incisão da safenectomia. Houve associação significativa entre a hipertensão, diabetes e tabagismo com o surgimento de ISC. Os resultados deste estudo demostram um aumento significativo na detecção dos casos de ISC quando há vigilância após a alta. |