Avaliação das concentrações de magnésio, zinco, cobre, ferro, alumínio, cromo, níquel, cobalto e molibdênio nas hortaliças tuberosas comercializadas e consumidas em Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Cônsolo, Fernanda Zanoni
Orientador(a): Melnikov, Petr
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2296
Resumo: O objetivo do presente estudo foi medir a concentração de magnésio, zinco, cobre, ferro, alumínio, cromo, níquel, cobalto e molibdênio em batata inglesa, batata doce, mandioca, inhame e taro para avaliação do seu conteúdo nutricional. As tuberosas consumidas pelos moradores de Mato Grosso do Sul foram mineralizadas utilizando digestão ácida com ácido nítrico em forno micro-ondas e a leitura das amostras realizadas por ICP-OES. Os resultados foram comparados com as concentrações publicadas na literatura e com os níveis máximos tolerados em alimentos estabelecidos pela legislação brasileira e internacional. O estudo mostrou que os conteúdos de elementos traços nas tuberosas representam fontes complementares importantes aos requerimentos dos principais minerais para a dieta cotidiana. As concentrações encontradas preenchem nichos informáticos no que diz respeito ao conteúdo nutricional das tuberosas e podem ser incluídos nas bases de dados nutricionais. O taro foi evidenciado como a mais abundante fonte de minerais bioativos, e, portanto o seu futuro uso como componente de dietas deve ser incentivado. Os dados quantitativos obtidos fornecem sólido suporte para o nutricionista local escolher os alimentos adequados na elaboração prática do plano alimentar do paciente. Os estudos de biometais em vegetais devem ser ampliados porque são alimentos fonte de nutrientes essenciais para população, além de serem considerados bioindicadores de poluição ambiental.