Trilhas pedagógicas articulam saúde e educação no desenvolvimento cognitivo infantil: criança com câncer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silva, Milene Bartolomei
Orientador(a): Almeida, Ordália Alves de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2647
Resumo: A presente tese tem como objetivo compreender o desempenho educacional de crianças com câncer de 6 a 12 anos de idade matriculadas nos anos iniciais do ensino fundamental, investigando como são desenvolvidas as práticas pedagógicas nos ambientes hospitalares. Um estudo de caso embasou esta pesquisa, a partir de uma relação sócio-histórica. Foram analisadas as narrativas de 10 sujeitos, fazendo-o com profundidade, segundo as interfaces das narrativas das crianças com câncer e seus responsáveis. Ter uma doença na infância acomete um momento relevante na vida, que é o período em que se está descobrindo o mundo, um período em que, em consequência do rápido desenvolvimento do sistema nervoso, é fundamental que ocorra uma ampla e adequada variação dos estímulos ambientais, favorecendo assim o desenvolvimento biopsicossocial. As narrativas das crianças escolhidas como sujeitos da pesquisa desvelaram significados da inclusão escolar no hospital para as suas vidas, o que nos permitiu refletir acerca das contribuições do acompanhamento pedagógico como elemento de continuidade da escolarização propulsora de aprendizagens e socialização. Com base nos relatos e nas observações apresentadas, podemos perceber que a aprendizagem se faz presente nas experiências infantis. Assim, portanto, é preciso atribuir à voz da criança, ao seu pensar, ao seu querer, a suas dores a importante capacidade dela transformar e revelar os seus caminhos na saúde e na educação, de forma a favorecer os processos de ensino-aprendizagem pressupondo as necessidades, os desejos e as inquietações próprias da infância.