Potencial antioxidante de frutos do Cerrado e do Pantanal, no Estado de Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Silva, Gabriela Moraes e
Orientador(a): Macedo, Maria Lígia Rodrigues
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/345
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial antioxidante do araçá, saputá, pateiro, laranjinha de pacu, caraguatá e tarumã, através da verificação do conteúdo de compostos fenólicos e taninos e da atividade antioxidante das diversas frações dos frutos estudados. Foram utilizados o método da AOAC (1984) para análise de taninos; método de Fólin-Ciocalteau, para compostos fenólicos e método do DPPH para atividade antioxidante. A eficiência dos processos de extração utilizados foi diferente para as diversas amostras analisadas no que se refere à concentração de compostos fenólicos, no entanto, no tocante a atividade antioxidante, a extração etanólica foi mais efetiva. Apesar dos teores de fenóis dos frutos analisados não ter sido tão expressiva quanto a de outros frutos do Cerrado já estudados, as concentrações de compostos fenólicos mais elevadas foram encontradas no filtrado aquoso da polpa da laranjinha de pacu e nos filtrados etanólicos da casca e polpa da laranjinha de pacu e da polpa do saputá. Além disso, destaca-se a polpa como a fração dos frutos que apresentou os maiores valores de fenóis. A fração dos frutos que apresentou o maior conteúdo de taninos foi a casca, embora a polpa e a semente do pateiro tenham sido as amostras com os valores de taninos mais elevados. Em relação à atividade antioxidante, destacaram-se os filtrados etanólicos da polpa de laranjinha de pacu e da semente do pateiro, além do resíduo etanólico da semente do pateiro, que apresentaram excelente atividade antioxidante, o que pode ser atribuído ao conteúdo de compostos fenólicos e taninos encontrados na polpa da laranjinha de pacu e na semente de pateiro, respectivamente. Por outro lado, a semente foi a fração com a menor atividade antioxidante para a maioria das amostras estudadas. Desta forma, verificou-se que as diversas partes dos frutos avaliados podem ser utilizadas como alternativa de consumo para obtenção de compostos fenólicos e taninos e em aplicações tecnológicas, aproveitando-se assim sua atividade antioxidante.