O efeito querido inimigo e o perfil de hidrocarbonetos cuticulares de Paraponera clavata (Hymenoptera, Formicidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Lima, Luan Dias
Orientador(a): Graciolli, Gustavo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3157
Resumo: Alguns animais respondem de maneira mais agressiva em encontros com vizinhos do que com não vizinhos. Esse comportamento é conhecido como “efeito vizinho desagradável”. Por outro lado, algumas espécies respondem de maneira menos agressiva em encontros com vizinhos do que com não vizinhos, um comportamento que é chamado de “efeito querido inimigo”. Os reconhecimentos intra e interespecífico em formigas utilizam substâncias chamadas feromônios e uma classe especial para este fim são os feromônios superficiais ou hidrocarbonetos cuticulares (HCs). Neste sentido, o objetivo deste estudo foi avaliar se existe o efeito querido inimigo em Paraponera clavata e qual o papel do perfil químico cuticular para mediar as interações nesta espécie, bem como identificar os compostos químicos cuticulares e avaliar suas variações intercoloniais. Todas as colônias foram tolerantes entre si, o que permite inferir que a espécie apresenta o efeito querido inimigo na população testada em uma mesma área. Houve diferenças significativas no perfil químico cuticular, porém, com uma alta sobreposição dos dados, fazendo com que a hipótese do efeito querido inimigo seja ainda mais aceita, pois através do reconhecimento existe maior possibilidade de aceitação dos companheiros, diminuindo o nível de agressividade nos encontros. Foram obtidos 66 picos, dos quais 48 compostos foram identificados, sendo estes 26 alcanos ramificados, 12 alcanos lineares e 10 alcenos. Trinta e cinco compostos foram compartilhados por todas as colônias, com três destes sendo considerados majoritários.