(In)disciplina e as relações de poder

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Silveira, Marcos Antonio Paz da
Orientador(a): Osório, Antônio Carlos do Nascimento
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/771
Resumo: A pesquisa teve por objetivos identificar como se caracteriza o individuo (aluno) como "(in)disciplinado" dentro do ambiente escolar e verificar a "disciplina" relacionada aos processos sociais e culturais, os aspectos que afloram dentro do convivio escolar que caracterizam os desvios de normas, bem como até que ponto professor e aluno inter-relacionam-se na questão disciplinar. A luz do referencial de Michel Foucault, em formulações que subsidiam as relações de poder/saber, poder/disciplinar, governabilidade e a conjunção de uma sociedade disciplinar. Os procedimentos metodológicos consistiram em: levantamento bibliográfico em diferentes facções pedagógicas; análise das medidas disciplinares nos Livros de Advertencias, os Regimentos Escolar, os Projetos Politico-Pedagógicos, as Propostas Pedagógicas, os Conselhos de Classe, nas 5ª séries de seis Escolas Públicas de Ensino do Municipio de São Gabriel do Oeste, no Estado de Mato Grosso do Sul. Os resultados deste estudo apontam que as Instituições escolares refletem uma conduta normalizadora, apoiada em regras justificadas por um interesse coletivo. Mesmo com o incremento de princípios democráticos, nas estruturas administrativas e pedagógicas, as facções presentes em seu interior institucional, reproduzem e fortalecem a padronização de condutas, como estratégias de dominação, formando alunos "assujeitados" aos diferentes mecanismos de controle social. A passividade é a regra de aceitação em um discurso de cidadania.