Gestão em Centros de Educação Infantil: políticas e práticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Luz, Anízia Aparecida Nunes
Orientador(a): Mello, Lucrécia Stringhetta
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2957
Resumo: A tese argumenta as possibilidades da gestão em Centros de Educação Infantil em tempos e espaços de educação pública municipal. Tem como cenário o município de Três Lagoas, MS, anos de 2014/2015, e recupera a história da passagem das Creches, antes sob a responsabilidade da Secretaria de Assistência Social para a Secretaria de Educação, já que ela passa a fazer parte da Educação Básica. Assim a finalidade deste estudo é descrever o contexto histórico e a evolução da expansão da Educação Infantil na Rede Municipal de Ensino, bem como analisar o sentido expresso nos relatos dos sujeitos sobre a concepção de gestão administrativa e pedagógica. No campo teórico, descreve e argumenta a gestão escolar democrática e participativa e o estatuto de direitos da Educação Infantil conferido pelas leis, pelas políticas públicas, pelas concepções de infância(s) subjacentes às práticas dos gestores escolares. A pesquisa de campo segue os pressupostos da pesquisa interdisciplinar e tem, também, o próprio pesquisador como sujeito de sua prática em Educação Infantil. Propõe-se ainda a levantar e analisar fatores intrínsecos à gestão de recursos humanos e pedagógicos, modelos organizacionais dos Centros de Educação Infantil sob a ótica dos sujeitos envolvidos na gestão. Os dados coletados, por meio de relatos de 12 sujeitos/gestores (diretoras e coordenadores pedagógicos), são analisados e interpretados pela análise de conteúdo (BARDIN, 1977; FRANCO, 2003). A pesquisa evidencia que os diretores (eleitos) e coordenadores pedagógicos (especialistas concursados) assumem a cultura da gestão participativa sob as diversas formas: elaboração do projeto político pedagógico, envolvendo a comunidade escolar, mesmo que, apenas em consulta, mantenha o foco e as rotinas observando a criança como um “ser” a educar e a cuidar pelos docentes e atendentes; organização de reuniões pedagógicas, estimulando os docentes e atendentes a participar de fóruns de estudos e discussões promovidos tanto em lócus quanto pela Secretaria de Educação. No cenário de estudo e pesquisa, registram-se, ainda, além das possibilidades mostradas pelos sujeitos de garantir educação de qualidade para crianças de 0 a 5 anos, avanços na história registrada desde 1997, mas ainda não suficientes para atender a demanda de crianças nesse município.