Regionalismos em comunidade gaúcha: o caso de Dourados (MS)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Bodnar, Maria de Lourdes
Orientador(a): Oliveira, Dercir Pedro de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1155
Resumo: Este estudo apresenta uma análise do vocabulário de 9 informantes pertencentes a um grupo de pessoas naturais do Estado Rio Grande do Sul, vivendo atualmente em Dourados (MS), freqüentadores de um Centro de Tradições Gaúchas-CTG. O estudo partiu da hipótese de que a influência da variação lexical na fala dos gaúchos é mais preservadas nos adultos. Os jovens, devido à escola e a comunidade, perderam, de certo modo, as marcas do vocabulário de sua origem, apesar de já levarem carga considerável de influência de outras variedades lingüísticas, por estarem vivendo fora do Rio Grande do Sul. O objetivo da pesquisa foi averiguar e levantar as variantes nos aspectos lexicais e fonéticos da língua dessa comunidade. A metodologia, para obtenção dos dados, foi elaborado um questionário lexical que serviu de roteiro das entrevistas que foram gravadas em fitas cassetes e transcritos os dados, organizados em campos lexicais. Para a realização deste estudo, consideramos variáveis lingüísticas e, também, extralinguísticas, fundamentando-nos para a análise dos resultados, em Teorias da Variação lingüística (Labov, 1996). Posteriormente, procedeu-se à análise quantitativa das variantes, correlacionando-as com sua ocorrência entre os grupos considerados. Os resultados obtidos com a análise variacionista da comunidade investigada revelaram que dentre as variáveis extralingüísticas, o contexto "faixa etária" dos falantes - com idade acima de 56 anos - mostraram-se mais preservadores do vocabulário de sua origem, enquanto que os falantes mais jovens - com idade de 18 a 35 anos - tendem mais as inovações lingüísticas.