Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Andressa Lagoa |
Orientador(a): |
Marangoni, Daniele de Almeida Soares |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3093
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Resumo: |
Contextualização: O alcance manual é um marco no desenvolvimento do bebê nos primeiros meses de vida e favorece a exploração do ambiente. Segundo a revisão sistemática conduzida no presente trabalho (Estudo 1), estudos evidenciam que o treino de alcance associado ao “sticky mittens paradigm” (paradigma das luvas aderentes) fornece experiência motora precoce e parece enriquecer as estratégias de alcance em bebês com desenvolvimento típico. No entanto, seus efeitos ainda não foram investigados em bebês pré-termo, que apresentam risco biológico para alterações no desenvolvimento de habilidades manuais. Com base nisso, o Estudo 2 foi conduzido. Objetivo: O Estudo 2 teve por objetivo geral investigar os efeitos do uso de luvas com Velcro® associado ao treino de alcance em bebês pré-termo. Métodos: O estudo tem caráter de ensaio clinico controlado randomizado. Para isto, participaram da pesquisa 24 bebês com idade gestacional de 34 a 36 semanas e 6 dias (M =35,91 ± 0,62) de gestação e peso adequado ao nascer. Os bebês foram avaliados na emergência do alcance, que aconteceu entre as 17 e 22 semanas de idade cronológica dos bebês. Os bebês foram alocados de forma aleatória para grupo experimental e controle. Foram avaliados em três momentos: antes e depois do treino e 4 minutos após o pós-treino (teste de retenção). As avaliações aconteceram em um bebê conforto reclinado a 45º. Em todas as avaliações, brinquedos foram oferecidos pela pesquisadora na linha média do bebê, na altura do processo xifoide, e no comprimento do braço, por 2 minutos. O treino era aplicado entre o pré- e o pós-treino de acordo com a alocação dos bebês. Para o grupo experimental, a pesquisadora sentava-se com o tronco apoiado, pernas ligeiramente afastadas e quadris e joelhos flexionados, vestia as luvas com Velcro® nas mãos dos bebês e aplicava o treino de alcance por 4 minutos oferecendo brinquedos cobertos pela face oposta do Velcro®. O grupo controle realizou um treino social, sem estímulo ao alcance. O número de alcances foi calculado e as variáveis categóricas foram constituídas por ajustes proximais (alcances uni e bimanuais), ajustes distais (abertura da mão), e preensão. Resultados: O grupo experimental no pós-treino apresentou maior número de alcances totais, alcances bimanuais, alcances com mão semi-aberta e alcances sem preensão em comparação ao grupo controle. No teste de retenção, os resultados entre os grupos foram mantidos apenas para o número de alcances bimanuais. Conclusão: Nossos achados sugerem que o treino de alcance com luvas com Velcro® promove maior número de contatos mão-brinquedo, principalmente alcances bimanuais e com mão semi-aberta, em comparação ao treino social. Esses avanços foram mantidos após 4 minutos apenas para os alcances bimanuais. |